A Mondelez International, empresa que herdou a operação mundial de doces, biscoitos e cafés da Kraft Foods, anunciou nesta quarta-feira a união das suas operações de café com as da holandesa D.E Master Blenders 1753.

A nova companhia, que terá faturamento anual de US$ 7 bilhões, vai se chamar Jacobs Douwe Egberts, e dará à Mondelez, no Brasil, acesso a marcas que estão entre as líderes do setor, como Café do Ponto, Pilão, Moka, Caboclo, Palheta e Damasco.

Na operação, a Mondelez receberá US$ 5 bilhões e terá 49% de participação na nova empresa. A multinacional americana informou que planeja usar a maior parte desses recursos para expandir o programa de recompra de ações.

Em 2013, a unidade de cafés da Mondelez faturou US$ 3,9 bilhões.

Reestruturação e balanço

No relatório de administração que acompanha o balanço divulgado nesta quarta-feira, a empresa informa que vai implementar um programa de reestruturação até 2018, no valor de US$ 3,5 bilhões, sendo US$ 2,5 bilhões em caixa e US$ 1,5 bilhões em redução de custos.

Com os ajustes, a companhia projeta para 2016 atingir margem operacional entre 15% e 16%.

No primeiro trimestre de 2014, a multinacional americana de alimentos registrou lucro líquido de US$ 163 milhões, valor 69,6% menor que o observado no mesmo período de 2013, em termos de lucro reportado.

Em termos de lucro líquido ajustado, o ganho da Mondelez subiu 5,2% a US$ 669 milhões.

A receita líquida da companhia no primeiro trimestre deste ano atingiu US$ 8,641 bilhões, 1,2% menos que no mesmo período de 2013.

Na América Latina, o faturamento líquido somou US$ 1,356 bilhão, 3% menos que nos três primeiros meses do ano passado. Já na Europa, a receita subiu 2,9% a US$ 3,557 bilhões.

(Por Valor Econômico) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab, ESPM