O Walmart é a marca do varejo mais valiosa entre as quatro regiões avaliadas pela consultoria Interbrand, no ranking Best Global Brands. O valor da empresa chega a US$ 131,877 bilhões. O 4º relatório global dedicado ao varejo aponta a brasileira Natura como líder na América Latina, com valor de US$ 3,156 bilhões. A H&M é a mais valiosa da Europa, com US$ 18,168 bilhões, e a Woolworths da região Ásia-Pacífico, com US$ 4,948 bilhões. Walmart é a mais valiosa na América do Norte e nas quatro áreas.

O relatório lista as top 20 marcas de varejo da América Latina, as 50 da Europa, as 30 da Ásia-Pacífico e as 50 da América do Norte, de acordo com o seu valor de marca. No ranking liderado pela Natura, aparecem em seguida Oxxo (US$ 2,615 bilhões), Bodega Aurrera (US$ 1,016 bilhões), Falabella (US$ 547 milhões) e Liverpool (US$ 485 milhões). A Casas Bahia ocupa a sexta posição, com valor de US$ 420 milhões, Renner a nona posição, com US$ 357 milhões, e Lojas Americanas a décima, com US$ 320 milhões.

O Extra aparece na 12ª posição (US$ 263 milhões), antes do Pão de Açúcar, em 18º. A Hering ficou em 13º (US$ 261 milhões), a Havaianas ocupa o 17º lugar (US$ 159 milhões), o Ponto Frio, o 19º (US$ 147 milhões), e a Arezzo, o 20º (US$ 124 milhões). As listagens por região estão disponíveis na internet.

A consultoria ressalta que, de compras pelo celular a provadores de roupa virtuais, as marcas de varejo mais valiosas do mundo estão recriando a jornada do consumidor através de um olhar digital. O estudo também indica que os principais varejistas estão olhando além de seu core business para ganhar vantagens competitivas. Eles usam as inovações digitais para conectar as operações físicas e online, desenvolvendo um entendimento estratégico das informações de venda. Encontrando assim as necessidades e desejos dos clientes cada vez melhor e mais rápido.

No segmento de vestuário, a interação com os consumidores pelas redes sociais se mostra fundamental na construção de valor das marcas. Ao mesmo tempo, players que operavam somente no ambiente online estão cada vez mais criando interações físicas com seus clientes, como lojas pop up, showrooms e quiosques, aumentando assim os pontos de contato com o consumidor.

No segmento de eletrônicos, um ambiente de alta competitividade por preço levou a maioria das marcas a cair em relação a valor este ano, se comparado ao anterior. Os principais desafios incluem a diminuição da lealdade dos clientes e encolhimento das margens de lucro. Visando quebrar as barreiras entre lojas físicas e lojas online, as marcas líderes estão focando seus esforços em estratégias omnichannel.

(Por Mundo do Marketing) varejo, núcleo de estudos do varejo, núcleo de estudos e negócios do varejo, retail lab