A fabricante emitiu comunicado afirmando que “estuda alternativas estratégicas para sua divisão de lácteos”. Algumas opções, segundo a empresa, são “a formação de parcerias” ou, até mesmo, “a alienação parcial de tais ativos a terceiros”.
Como possui capital aberto, a companhia é obrigada a informar antecipadamente qualquer intenção de mudança nos modelos de negócios, para evitar que acionistas lucrem com especulações sigilosas.
Segundo apuração da Folha de S. Paulo, “o objetivo é focar o segmento de margens mais altas, como queijos e produtos refrigerados, e sair do leite longa vida”. O jornal apurou também que a parte do negócio mais sujeita a ser vendida seria a marca Elegê, forte na região Sul do País.
A BRF teria contratado o Itaú BBA para sondar possíveis compradores fora do Brasil. A francesa Lactalis é considerada potencial interessada no negócio. Porém, a baixa rentabilidade do segmento de leite longa vida faz com que haja poucos interessados.
[Fonte: SM]
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